1, 2, 3...

domingo, 29 de outubro de 2006

Pago para estar.

Só por descargo de consciência, e para passar o tempo, tenho que relatar que estou há 8 horas no meu local de trabalho sem nada para fazer, a receber a dobrar!!!
À partida parece muito bom... mas não é!
O tédio instala-se (estou sozinho numa sala sem janelas) e é desesperante.
Resta-me o messenger e algumas páginas de net.
Estou como o gajo do episódio do CSI de ontem, que foi enterrado vivo. Só que o meu caixão tem 80m3 (mais ou menos isso) e eu sei a hora a que serei salvo.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Lógica...

Se um homem luta com duas hidras de sete cabeças cada uma, luta contra catorze cabeças...

H, isto serve de exemplo de um pensamento logico, racional que não é certamente ciêntifico.

Então... se analisarmos a situação contabilizando apenas as cabeças, temos que cada cabeça luta contra 14 cabeças. No entanto, se analisarmos a situação através da luta entre três seres, teremos que o homem luta contra 2 hidras, e cada hidra luta contra um homem e outra hidra. Mas, se cada hidra (no seu todo com as suas sete cabeças) luta contra um homem e outra hidra, e se transpusermos isto novamente para a nossa análise em cabeças obtemos que cada hidra luta contra 8 cabeças, mas… e se as cabeças da própria hidra também se revoltarem? Teremos a hidra a lutar contra outra hidra - sete cabeças, e um homem - uma cabeça, e contra as suas outras próprias 6 cabeças...

Aiiiiiiiiiiiiii.... H... auxilia-me por favor...

Dúvidas existenciais...de M.

Como se fará a tal síntese com a qual deixará de fazer sentido a distinção entre ciências sociais e naturais?

Como se conseguirá a revalorização das humanidades e o que isto significa?

Como é que os conhecimentos científico e vulgar se confundirão na perspectiva do autor?

Há alguma relação entre a ciência e a virtude?

Há alguma razão de peso para substituirmos o conhecimento vulgar que temos da natureza e da vida, e que partilhamos com os homens e mulheres da nossa sociedade, pelo conhecimento cientifico produzido por poucos e inacessível à maioria?

Contribuirá a ciência para diminuir o fosso recente na nossa sociedade entre o que se é e o que se aparenta ser, o saber e o saber fazer, entre a teoria e a prática?


M, não te preocupes, encontrarás a paz mesmo que estas tuas questões, e outras que virão, não sejam respondidas satisfatoriamente.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Despair...

Nestes tempos monótonos, em que não sei se é Setembro, Novembro ou Outubro, pois tudo se repete de uma forma sufocante e agonizante, e em que o futuro tornou-se em algo muito distante, achei que a melhor forma de descrever os nossos sentimentos seria com um cliché. O que me irrita solenemente, pois se o mundo inteiro está na merda, não percebo porque o mundo inteiro não se une e sai dela (da merda, claro!). Enfim...metade das pessoas que me conhecem já me estiveram a aturar ao vivo com esta mesma conversa que, por si só também já se tornou monótona e repetitiva.

A picture is worth a thousand words!


Eu e 30% porcento da população masculina...




M e 99% da população feminina...


domingo, 15 de outubro de 2006

Remember this?

Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.

Choose your future.

Choose life.