1, 2, 3...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Hoje é dia 26


podia ser um dia igual aos outros ou a tantos dias 26... mas não é.

Hoje respira-se paz e tranquilidade. Muito amor e a nostalgia quase não se faz sentir.

Hoje vive-se um dia de cada vez com intensidade, descobre-se a cada dia como a vida é bela e repleta de coisas maravilhosas e sente-se a respiração acelerar com o quão surpreendente pode ser o ser humano... hoje vivem-se emoções fortes, emoções positivas cada dia, em cada passo, em cada encontro, em cada palavra, em cada olhar, em cada sorriso.

Não sei viver sem emoções fortes e arrebatadoras que me surpreendam diariamente.

Hoje sou feliz, sorrio e recebo em troca sorrisos. Hoje sei dar, posso dar e recebo.

Saída do marasmo das águas estagnadas e findada a neblina da tramontana que me cegava, o sol abre-se a vida apresenta-se cheia de luz, cor, música e movimento.

Hoje tenho projectos. Projectos para mim, para o meu futuro. Dependo só de mim e irei alcança-los. Hoje vivo a minha vida, o meu futuro, as minhas expectativas.

Hoje já não vivo a vida de outro alguém.

Voltei a ter vida própria, a minha vida, a responder apenas às minhas necessidades em vez de desconjuntar-me, deixar de viver e deixar de me dedicar a mim mesma e à minha evolução e bem estar, para viver a vida de alguém que só me destrói.

Voltei a ter tempo para mim mesma, algo que não tinha desde que a minha vida começou a ser pautada por viagens e ausências do país que não me permitiam ter qualquer tipo de raiz em Lisboa devido a uma mudança que nunca chegou a acontecer. Já não tenho as malas eternamente feitas no quarto, já não percorro todos só dias com o olhar pelas viagens a comparar preços, já não perscruto o calendário a ver os feriados e pontes coincidentes com os da catalunya, já não tenho que fazer ginástica orçamental, já não canalizo as energias para um nós mas sim para o eu.

Agora projecto viagens para outros sítios e para lugares onde nunca fui... E para revisitar outros tantos.

Agora vivo e desfruto.

Hoje, não tenho uma pessoa que me quer... tenho muitas. Hoje tenho a mim que me quero, e aprendi a nunca deixar de gostar de mim.

Acabaram-se as críticas, os ralhanços, as comparações, as inferiorizações, as diminuições, os comentários nostálgicos às vivências de um passado vivido em tempos de mais fortuna na companhia de um antigo arranha-céus, acabaram-se as descrições exaustivas e detalhadas dos pormenores surpreendentes e marcantes e das magníficas performances e qualidades desses ditos arranha-céus, acabaram-se a ansiedade, as castrações, as acusações, as desconfianças, o medo, os maus tratos psicológicos... terminou a claustrofobia de um estado que não evolui, de uma relação que não traz crescimento, aprendizagem nem estímulos intelectuais, que só estagna, estupidifica e enterra... acabou a tormenta.

Hoje, não vivo sufocada com medo de estar sempre a agir mal, de não estar à altura, de não ter postura, de não saber estar, de não puder falar, não vivo com a angústia de terem vergonha de mim e de me isolarem do mundo. Não vivo com o fantasma das ex's sempre presentes e não tenho que viver com um passado feio, pesado, intragável e indigesto.

Hoje respira-se tanto oxigénio que o corpo se 'marea'.

Hoje sou bonita, inteligente e bombástica. Sei porque sei, sei porque o sinto, sei porque vejo e sei porque os outros me fazem ver e sentir.

Mesmo depois de me terem temporariamente transformado num Ford Cortina ferrugento a caminho da sucata, continuo a ser Maserati, Ferrari, Lamborghini...

De ora avante, viverei segundo as minhas normas, as minhas regras e a minha moral, respeitando-me e amando-me, não vou mais ceder às regras e às imposições dos outros, não vou mais isolar-me do mundo e abandonar-me, não vou mais permitir que me manipulem e destruam, não vou mais permitir acusações, mentiras, ciúmes desmesurados, traições e vinganças, não vou mais permitir machismos, sexismos, mulherengos e mentalidades retrógradas, com síndrome de marinheiro e de Peter Pan, que apregoam uma moral exigindo o seu cumprimento estrito e vivem segundo uma outra moral.

De ora em diante, serei fiel a mim mesma e aos meus princípios, algo que fui perdendo acentuadamente nos últimos 2 anos na esperança de um dia se resolverem os mal entendidos, de um dia termos espaço e tempo suficientes para nós, sem ninguém por perto, sem quartos ao lado, para nos pudermos descobrir, explorar e acertar passos, para pudermos comunicar aberta e claramente, olhos nos olhos com sinceridade... Deixei de ser fiel a mim e àquilo que acreditava e por isso perdi o encanto e por isso fui acusada de não ter espinha dorsal.

Espinha dorsal:
essa que se foi esfarelando nas sucessivas tentativas de lutar por uma relação intolerável, numa relação em que tinha de baixar a cabeça, em que acabei por deixar de falar, partilhar, de sorrir, de brincar, de ser feliz, em que foi perdido o sentido de humor para se viver num permanente medo.
MEDO, medo de errar, medo de falhar, medo de não agradar, medo de não corresponder às expectativas do outro, medo dos amigos, medo das amigas, medo, medo de um tom de voz mais alto, medo de um virar as costas, medo, medo de um bater com a porta, medo de sucessivos términos, medo, medo de abandono, medo de um olhar, medo de um abanar a cabeça, medo de um silêncio perturbador, medo de uma cara agressiva, medo, medo de não ser aceite, medo de viver, medo e mais medo, medo de sentir medo, medo de não saber gerir o medo.
Uma relação em que deixei de ser eu mesma para tentar agradar às expectativas que o outro tinha, em que deixei de ser a menina inocente para andar num sufoco por não corresponder à alta qualidade, conhecimento, status e alto gabarito a que o outro estava habituado.
Uma relação em que não me sentia mulher, nem amada, nem desejada, em que os jogos amorosos, o flirt e o SEXY, a prevaricação e perversão não existiam, ou não eram tidos comigo, em que a monotonia se apoderava cada vez mais da relação e a reclusão em casa me transformavam num ser amorfo e inoperante.

O permanente cansaço do outro para se dedicar a mim e ao nós, as não vindas a Portugal para visitar-me, a falta de motivação para ter actividade lúdicas, recreativas e culturais, e para conversar e debater ideias e opiniões, as permanentes desculpas esfarrapadas ou monetárias, e a constante sonolência, a não vontade de surpreender, a falta de romantismo, de entrega e partilha, o mal dizer constante, a humilhação da minha pessoa perante os demais, o fazer queixinhas de mim às amigas  e ex's apontado o meu comportamento sem analisar a sua atitude que o desencadeara, a falta de admiração, o expor-me ao ridículo, o não saber apreciar e retribuir uma surpresa, não foram suficientes para deixar de O querer, ao invés deixei de me querer a mim, porque me apontou e me levou a acreditar que era EU e somente eu A CULPADA de todo esse seu comportamento. Ele, ele era o senhor perfeito e eu é que estava sempre mal.

Mesmo após os pedidos de socorro, os pedidos de atenção e advertências para que algo não estava bem... dei dicas e mais dicas sobre o que me andava a incomodar e a insatisfazer... mas isso pouco importava.. eu que me resolvesse comigo mesma porque ele não iria mudar nem ter em atenção as coisas que me apoquentavam. Pior, assim que conhecia uma ferida não tirava de lá o dedo, com unha afiada escarafunchava ora devagarinho, ora espetando fundo, até fazer sangue, sempre com muita perícia e com toque de bisturi.
O que importava era a sua vida, o seu próprio umbigo, o seu mundo, no qual eu não passava de mais uma face em papel autocolante, apenas mais um cromo para colar na caderneta, com o período médio de validade dentro no padrão estabelecido.

A espinha dorsal, essa que foi desaparecendo para evitar confrontos hostis e tomadas de decisão precipitadas, essa que desapareceu na perspectiva de que tudo se resolveria quando o tempo nos permitisse viver juntos e ultrapassar todas as dificuldades - sim porque havia ainda muito para dar, para descobrir e partilhar... era uma vida projectada numa partilha a dois e futuramente a 4 ou 11 e com horta e tudo, uma vida fictícia em que me quiseram fazer acreditar, como já anteriormente o terão feito às demais e como farão no futuro repetindo as mesmas mentiras, continuando na sua vida de Zézé Camarinha desta vez já de técnica aperfeiçoada cometendo menos 'errores'.

Sim, também eu fui enganada, não que o não soubesse ou desconfiasse, mas não queria ver, de qualquer modo os indícios estavam todos à vista. Tudo apontava para um fim, mas no entanto fiz projectos, imaginei o futuro, um futuro que nunca tinha pensado viver, um futuro com alguém a meu lado que me amava, que me cuidava e a quem eu poderia amar e dedicar sem medos, com casamento e filhos, tudo aquilo que ia contra a minha anterior maneira de estar e pensar. Agora vejo as coisas de outro modo, cresci, tornei-me numa mulher e aprendi muito sobre mim, sobre os outros, sobre as relações.

Rebaixei-me, humilhei-me e anulei-me, foi a 3ª vez que 'perdi a espinha dorsal' por acreditar em mentiras, espero que tenha sido a última. De hoje em diante, sou como sou, sou extraordinária e quem me quiser terá de me aceitar...

Mas será que terei perdido a espinha dorsal??? Talvez nunca a tenha perdido, mas sofrido muitas dilacerações, pois é necessário ter uma bem forte para aguentar tudo isto e mais, e mais, e muito mais, e ainda continuar a querer, a amar, a perdoar, a aceitar, a lutar e acreditar que a situação podia melhorar e que um dia seriamos felizes para sempre.

Hoje, a espinha dorsal voltou a tomar forma e a ganhar consistência, agora mais forte e resistente - nada melhor que uma valente chapada psicológica...

Perdeu-se muita coisa boa... perdeu-se... mas coisas boas é o que não falta no mundo e dissociadas de coisas más.
Não encaro agora como uma perda mas sim como ganho, pois as boas irão permanecer num lugarinho muito bonito e especial, numa das gavetas da minha memória e sempre que quiser irei recorda-las.
As más, essas, estão ‘poc a poc’ a ser enviadas para a incineração, não há espaço para reutilização ou reciclagem. O tempo irá degrada-las e apenas ficarão as boas.

Hoje é bonsssssss!

É bom, voltar a ser eu mesma, é bom voltar a ser aquela miúda que um dia O fez apaixonar antes de ele a destruir aos poucos com pancadas suaves, profundas e secas, dissimuladas em atenciosidade e preocupação, envolvida em palavra bonitas ‘rellenadas’ de fel, que me inebriavam, acariciavam a epiderme e simultaneamente enterravam o ferrão directamente nas veias.

É bom voltar a ser feliz, alegre divertida, é bom voltar a ter assuntos para partilhar, é bom voltar a aprender, é bom voltar a ter uma vida social e cultural activa, é bom voltar a ver que consigo, que sou capaz que sou apreciada pela minha inteligência, eficiência e capacidade de resolução, pela minha sensibilidade e pela minha entrega a quem verdadeiramente me quer bem.
É bom descobrir que afinal até falo 5 línguas, é bom sentir-me esmagada pelo bonito da natureza, por um pôr-do-sol, por uma gaivota a pousar na proa do barco, por uma música, por uma imagem...
É bom ouvir o chilrear dos pássaros o coaxar das rãs. É bom dançar, é bom cantar, é bom voar, é bom sentir os últimos raios de sol a mimar a minha pele dourada, é bom ver a alegria da inocência das crianças, é bom viver…

Hoje é bom estar comigo.

''siccome sei un bugiardo con te non gioco più''


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saprò diventare come vuoi.
Devo diventarlo, perché non voglio che la nostra storia somigli alle altre che ho bruciato.


Io trovo molto bello questo maltrattarci insaziabile, siamo una bellissima coppia, discorde?
Quando se fa l 'ammore sotto 'a luna
come te vene 'capa e di:"i love you!?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ok, napulitan!



Puorte 'e cazune cu nu stemma arreto...
na cuppulella cu 'a visiera aizata...
passa scampanianno pe' Tuleto
comm'a nuguappo, pe' se fa' guarda'...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Italiaaaaaaaa... it’s wonderfoul, it’s wonderfoul




Via, via, vieni via di qui,

niente più ti lega a questi luoghi,

neanche questi fiori azzurri…

via, via, neache questo tempo grigio

pieno di musiche e di uomini che ti son piaciuti,

It’s wonderfoul, it’s wonderfoul, it’s wonderfoul

good luck my babe, it’s wonderfoul,

it’s wonderfoul, it’s wonderfoul, I dream of you…

chips, chips, da-ti-du-du-du-du-shi-bom-tu-bombom

Via, via, vieni via con me

entra in questo anore buio, non perderti per niente al mondo…

via, via, non perderti per niente al mondo

Lo spettacolo d’ arte varia, di uno innamorato di te,

It’s wonderfoul, it’s wonderfoul, it’s wonderfoul

good luck my babe, it’s wonderfoul,

it’s wonderfoul, it’s wonderfoul, I dream of you…

chips, chips, da-ti-du-du-du-du-shi-bom-tu-bombom


Via, via, vieni via con me,

entra in questo amore buio pieno di uomini

via, via, entra e fatti un bagno caldo

c’è un accappatoio azzurro, fuori piove un mondo freddo,


It’s wonderfoul, it’s wonderfoul, it’s wonderfoul

good luck my babe, it’s wonderfoul,

it’s wonderfoul, it’s wonderfoul, I dream of you…

chips, chips, da-ti-du-du-du-du-shi-bom-tu-bombom
da-ti-du-du-du-du-shi-bom-tu-bombom
da-ti-du-du-du

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Obrigada!



Mas logo os teus olhos disseram que não e o sol penetrou no meu coração.

laaaaaaa la ra la la íaaaaaaaaaaa

Eu sei meu amor que nem chegaste a partir...

O que leva alguém a querer fazer tanto mal a quem já tanto amou???

Muitas vezes as pessoas agem por maldade raiva vingança ou cansaço... mas o olhar... o olhar e o evitar olhar tem segredos bem mais profundos.

É indeferente a indiferença quando ela é forçada.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Trépida

Temo e não sei se à minha pessoa poderá dizer respeito.

Mas, sinto o mesmo. E lá estarei.

tp 0704 23..05 Estarás?

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RG@GM 14.06. 11..00