são
nublados
horríveis momentos em que a solidão ataca
a consciência do eu a latejar nas têmporas
gotas quentes que se reúnem no queixo e tocam as pontas dos pés
são
planos para preenchimento de tempo
mordiscos de uma felicidade aparente
um quarto desarrumado com memorias do passado
sorrisos forçados
instantes em que não quero existir
é
estar sem partilhar
andar sem respirar
sobreviver sem a outra parte de mim.
Porque a vida não se quer muito cozida. Porque gostamos de trincar. Porque fomos a Roma e não quisemos ver o Papa. Porque podemos!!!
1, 2, 3...
domingo, 10 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
O meu casulo
aperta
não me permite mover
não me permite ver com clareza
não me permite levantar
não me permite seguir em frente
o meu casulo oprime-me, magoa-me e desgasta-me
vou rompe-lo rasga-lo esfarrapa-lo estilhaça-lo
soltar as minhas asas e voar
e o dia passa ao ritmo de: Lhasa De Sela - De Cara A La Pared