1, 2, 3...

sábado, 11 de dezembro de 2010

E sonhava acordada o quão bom seria...


um telefonema
vozes tremulas
estômago em borboletas 
reencontro
coração acelerado
descompassada respiração
olhos nos olhos afogados
sorriso desmesurado 
abraço sufocado 
beijo demorado
mão na mão
silêncio
o calor dos corpos
como dominó cairiam as peças da cerca que nos separa
tu dizias: Vens? Sem ti não faz sentido, ainda te amo... ainda.
eu respondia: Sim! Sem ti não tem sentido, gosto-te mais... ainda mais.
e íamos

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um dia

vamos morar numa assim,
até virem os 'caracolinhos'
o teu carro não será amarelo
e eu terei uma bicicleta

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

não senti sem ti

casino de lisboa, Jamie Lidell, Expensive Soul, dois concertos enérgicos, hilariantes, contagiantes... dizem, vi, constatei... não senti. não sem ti, sem ti é acre, sem luz sem cor sem textura sem odor, multidão insípida. e eu, plangente, refém de imagens e sentidos dispersos. num lamento rio, danço, sorrio, falo, cortesia robótica... não estou, vêem-me... continuam, fazem perguntas, olhos lacrimejantes, é do fumo pensam, aceno, respondo, corpo saracoteando, pernas e braços ao ritmo da musica em concordância com a turba, palavras que respondem às demandas... num desalento sento. senti que sem ti não há partilha.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

È solo te che vorrei vicino a me

Ore d'amore non ho
per non innamorarmi più.
Io non ho
che momenti.

Parlo soltanto
se devo
e non chiedo a nessuno mai
di restare con me.

È solo te che vorrei,
soltanto te.
Il tuo posto era quì
vicino a me.

Guardare non so
dove non sei.
Gli occhi miei sopra ai tuoi
e poi, e poi...

Ore d'amore non ho
per non innamorarmi più.
Dopo te
non ho amato mai.

Ore non ho
per non innamorarmi più!